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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A rosa, o símbolo e a felicidade.

Minha amada...



Que seja a rosa o símbolo de minha eternidade, pois ela, mesmo morrendo, é imortal. E que em minha alma brotem milhões de pétalas, em cada pétala um novo sorriso e em cada sorriso uma nova visão. Que eu possa existir além de mim, além do que realmente eu sou e mais do que sempre desejei. E a alegria que me imunda não se cale perante o medo, não fuja perante a escuridão e brote como a luz.
Que seja a vida o meu guia, o sofrer o meu castigo e a felicidade o meu destino. Que cada palavra de amor já dita me faça voar, transpassar o tempo e te encontrar antes mesmo de conhecer a mim mesmo. E o choro me seja vago, livre de dor, um choro de alegria e ansiedade. Que eu viva cada dia como vivo nesse momento, apenas sendo eu mesmo, apenas aproveitando o que existe em mim e o que brota por sua causa.
Que a rosa que me arranha, também me ame e faça o meu sangue parecer ínfimo perante sua beleza. Faça minhas palavras faltosas não atrapalharem o meu olhar apaixonado, meus sorrisos bobos não atrapalharem minha decisão. Nasça em mim como uma paixão aterradora e que eu morra mil vezes por ela sem chorar, mas que eu também chore mil vezes sem morrer. A vida seja lucro, a morte não me faça tremer e a existência me seja finitamente infinita.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A paixão, o lógico e o ilógico.



A Bailarina de Vidro,
O Soldado de Chumbo e
O Astronauta de Papel.



Dance minha linda bailarina, deixe que eu te proteja e guie, deixe que eu te cuide e te ame. Não existe beleza mais pura, ou motivo mais certo. Deixe que minha arma abra seus caminhos, que meus beijos dominem seu coração. Dance minha rosa mais bela, meu instinto mais verdadeiro e minha razão de viver. — O Soldado de Chumbo.

Dance minha bela estrela, navegue pelo céu, brinque com a lua. Venha em cada sonho, em cada brisa leve e em cada raio de sol. Deixe-me flutuar no universo dos seus olhos e ser egoísta o suficiente para lhe querer pela eternidade. Viva em cada suspiro meu e me iluda do melhor jeito possível. Dance minha estrela mais brilhante, me fascine e me ame, assim como eu te amo e inspiro. — O Astronauta de Papel.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um meio, o nada e o que sou. (II)





E o nada brota novamente em meu peito, tomando conta do meu ser. Por um instante sinto que cada pedaço meu voltou a ser o que nada foi. Sonhos perdidos, ilusões falsas. Um dia eu respirei o seu sorriso, hoje nem mesmo sinto o seu toque. Talvez seja porque eu seja fraco para carregar o fardo que aumenta a cada dia, ou porque minhas lágrimas tenham se perdido no infinito que eu devia ocupar, mas eu sinto que a minha importância continua a nada importar ante o seu olhar.
E o nada brota novamente em meu peito, ocupando cada espaço que suas palavras deviam satisfazer. E a minha mente não encara a realidade, assim como um dia eu pensei que a escuridão do seu amor fosse a luz da minha vida. E nada do que eu diga impedirá minha percepção, meu exemplo vago de vida que já não existe. Talvez porque a vida me falte ou porque a morte me seja abundante, eu simplesmente não sei reconhecer seu amor.
E então eu morro, pela milésima vez, eu morro. Passo o meu existir insignificante para o não viver igualmente inoportuno. Só peço que não me esqueça, que me deixe viver em sua mente. Deixe que o nada que eu sou e serei signifique algo ao menos em seu pensar. Prometa-me e eu morrerei feliz, morrerei como o sorriso que nunca tive ou como a lágrima que nunca derramei.